quinta-feira, 26 de dezembro de 2013


Aos 14 anos eu já era um triste exemplo para a juventude, pois era consumidor voraz de entorpecentes. Consumia maconha, cocaína, cola de sapateiro, bebidas alcoólicas e até uma explosiva mistura de cocaína e crack estavam em meu costumeiro “cardápio”. Uma bomba que explodia, aos poucos, minha vida.
Eu cantava em um grupo de rap. Nos shows que fazia, as letras das músicas falavam de respeito, consciência, humildade, mas eu mesmo não vivia aquilo que falava, pelo contrário, me afundava e me perdia cada vez mais, enquanto aconselhava os outros.
Ficava com várias garotas, sem realmente ter uma relação séria com nenhuma delas. E isso só me deixava mais vazio.
O meu fundo de poço foi quando sofri um acidente, fui atropelado por um carro que estava a 70 Km/h. Se tivesse morrido ali, minha alma estaria condenada, pois estava chapado de maconha e álcool. Com a perna toda engessada, caí em profunda depressão. Foi aí que parei para pensar o que estava fazendo com a minha vida, sabia que precisava mudar, mas não tinha forças.
Até que um dia, assistindo à programação da Universal, percebi algo diferente.
Percebi que não era feliz e que vivia de ilusão, sete anos usando drogas e era tudo ilusão. Cantava e fazia shows, mas era tudo ilusão. Saía com várias garotas, mas também era tudo ilusão. Minha vida era uma grande ilusão. Aos olhos dos outros tinha tudo para ser feliz, mas dentro de mim só existia angústia, depressão e um vazio enorme.
E foi assim que cheguei à Universal e comecei a trilhar um caminho diferente.
Fui acompanhado por obreiros e pastores que me ajudaram muito. Conheci o Força Jovem Universal e comecei a participar do grupo, ali encontrei quem acreditou em mim e me ajudou. Recebi o batismo no Espírito Santo, e minha vida se transformou por completo. Fui liberto das drogas e de todo vício, o vazio que havia em mim foi preenchido pela presença de Deus e a depressão se transformou em alegria e vontade de viver.
Depois de um tempo, fui levantado a obreiro e conheci aquela que hoje é minha esposa. Foi aí que nasceu o desejo de servir a Deus no Altar. Essa vontade foi percebida quando vi outros jovens que passavam pelo mesmo que passei e precisavam de uma direção, de quem os orientasse. Olhava os pastores e bispos levando uma palavra de fé às pessoas, via o exemplo daqueles homens de Deus no Altar, e recebi o chamado para ser como eles.
Hoje, bem casado e com a vida transformada, tenho a honra de ser um pastor da Universal, como também coordenador do Força Jovem Universal no Rio Grande do Sul. Minha esposa e eu nos dedicamos a isso, a ver jovens que chegam com a vida destruída, e são abençoados, nascem de Deus e tem a vida e a família restauradas, esse é o nosso verdadeiro salário, nosso prazer, nossa alegria.
Pastor Augusto


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Meu nome é Luís Paulo, tenho 27 anos e moro em Uruguaiana, no interior do Rio Grande do Sul.
Quando cheguei ao Força Jovem Universal, eu era homossexual e fazia shows de transformismo. Mas isso não me fazia feliz, sentia um grande vazio e infelicidade. Apesar do sorriso constante em meu rosto e um bom humor diário, quando chegava à noite, em meu quarto ou no banheiro de minha casa, eu chorava muito por não ser feliz de verdade.
Eu vivia na prostituição, saía todas as noites à procura de sexo, sem me preocupar com quem e onde, apenas queria me saciar, mas isso só aumentava ainda mais o meu desejo de ter vários parceiros sexuais e, consequentemente, o meu sofrimento.
Na procura por um corpo que atraísse olhares para mim, desenvolvi bulimia, tudo o que eu comia ou bebia eu vomitava, até mesmo água, nada parava em meu estômago. Também desenvolvi uma distorção de imagem, me olhava no espelho e me via com um corpo feminino, o qual eu sabia que não era realidade.
Via vultos e até pessoas mortas, quando eu estava sozinho em casa, as portas se abriam e se fechavam sozinhas quando os vultos apareciam, mas eu não tinha medo e logo eles desapareciam. Tinha sonhos com coisas que iriam acontecer e realmente aconteciam. Eu questionava muito a Deus por não ser feliz. Todas as noites tinha pesadelos com acidentes de trânsito, onde eu via vários corpos esquartejados e ensanguentados. Sofria com dores de cabeça constantes.
Não me relacionava bem com meus familiares, só ia para casa para dormir, comer (vomitar), trocar de roupa e voltava às ruas com minhas amizades.
Até que um dia recebi um convite de um amigo para ir à Universal, sem pensar duas vezes fui com ele a uma reunião de domingo, passei a participar também das reuniões de libertação, onde entendi que meu problema era espiritual e o que me faltava para ser feliz de verdade era a presença de Deus, o Espírito Santo.
Umas das maiores dificuldades pra mim foi o desligamento das antigas amizades, mas tive consciência que elas me levariam a cair de novo, então me desliguei totalmente. Foi na Universal que encontrei o Deus Vivo, que mudou tudo em mim. Hoje tenho prazer em levar para outros jovens a alegria de verdade que só Jesus me deu. Sou um novo homem, liberto de todos os vícios, tristezas, angústias, vazio e homossexualidade.
Luís Paulo


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Até os 7 anos fui uma criança normal, porém, a partir d aí quis ser diferente. Aos 9 anos, tingi meus cabelos de loiro (naquela época isso não era comum, eu era uma das poucas crianças assim). Tudo começou muito cedo, aos 11 anos comecei a sair para festas, baladas em bairros próximos e a ter más amizades. Comecei a usar piercing e minha aparência já transmitia rebeldia. Vivi em meio às drogas, bebidas e prostituição, porém, tinha medo de me envolver. Mas os problemas dentro de casa aumentavam, então comecei a fazer tudo aquilo que eu sentia nojo.
Tinha o sonho de ser modelo, e isso se concretizou. Conforme crescia naquela bagunça, cada vez eu ficava pior, coloquei mais piercings e comecei a pintar meu cabelo de diversas cores. Tirava fotos polêmicas e postava na internet, e assim comecei a ficar conhecida, muitas pessoas se espelhavam em mim, no meu estilo, no meu jeito. Minha carreira estava andando, desfiles, fotos, trabalhos internacionais, reconhecimento, fãs. Era rodeada de pessoas, até sorria, mas aquele vazio permanecia dentro de mim.
Sofri bullying durante 3 anos e isso me fez ter ódio das pessoas, eu já não era a mesma, já não ligava para mais nada. Aos 15 anos, comecei a frequentar lugares do centro de São Paulo, como encontros homossexuais no Ibirapuera, Augusta, Paulista, boates, sempre acompanhada de amizades “pesadas”. Amigos que pegavam as folhas da Bíblia para consumir maconha, bebiam à noite toda, cheiravam cocaína e ficavam xingando e blasfemando contra Deus, e eu, mesmo em meio aquela bagunça sentia um incômodo, por várias vezes chegava a pensar: “O que estou fazendo aqui? Por que estou fazendo isso”, pois eu acreditava em Deus e sabia que aquilo não era pra mim, porém quanto mais eu tentava, mais eu me afundava.
Fugi de casa, comecei a fumar e a beber todos os finais de semana, saía na sexta e só voltava no domingo ou na segunda. Envolvi-me com mulheres, achava que havia nascido assim, por ter tido experiência sexual com uma colega na infância. Falava palavrões, gírias, ouvia vozes, via vultos e encostos que vinham me sufocar durante a noite, já chamei até a polícia por pensar que tinha alguém invadindo minha casa.
Na vida sentimental não dava certo com ninguém, embora popular, não conseguia me realizar. Brigava com meus pais, nada dava certo, já estive à beira da morte diversas vezes. Já havia vivido tudo isso, e não aguentava mais aquela angústia e sofrimento.
Estava doente, tinha sopro no coração - os médicos disseram que eu não passaria dos 15 anos -, gastrite, praticamente não me alimentava direito há 1 mês, devido às dores. Já não dormia mais, porque tinha um vulto preto que me sufocava todas as noites, ficava acordada com medo, e durante o dia eu dormia.
Minha vida já não tinha mais sentido, uma voz me dizia que não tinha mais jeito, a vida financeira da minha família estava arruinada, ninguém acreditava em mim, eu não via ajuda, estava desesperada! Até que minha mãe, sem falar comigo, me mudou de escola, já que nessa escola eu quase fui enviada para a Vara da Infância e da Juventude, e me colocou numa escola do bairro, perto de casa e na frente da Universal, a princípio recusei, mas não vi outra saída e fui. Assim que cheguei sabia que seria rejeitada, e me surpreendi quando uns jovens vieram conversar comigo, fizemos amizades e eles me chamaram para o Força Jovem Universal. Começaram a contar como eles eram e aquilo me interessou, mas eu tinha medo do que meus amigos iriam pensar, como eu poderia chegar na igreja com aquela aparência? Todos iam me julgar! Resisti quase um mês, até que, no dia 17 de abril de 2011, eu fui.
Assim que pisei os pés na Universal, vi uma diferença. Todos me abraçaram, cuidaram de mim, eu não entendia muito o que eles falavam, mas eu queria estar perto, mudar de vida! E assim fui frequentando e vendo a diferença dia após dia... Conforme Deus foi transformando o meu interior, o meu exterior foi mudando, então, piercings, cabelos coloridos, vício no cigarro, bebida, ser bissexual, aquilo já não fazia mais sentido, renunciei TUDO! E Deus me honrou, entrei para o projeto VPR, comecei a passar minhas experiências para os jovens e ajudá-los, assim como eles me ajudaram. Cresceu um desejo dentro de mim de ganhar almas, de ajudar os sofridos e passar aquela felicidade, aquela paz que recebi.
Tinha o desejo de ser obreira e, depois de muitas lutas, Deus me ungiu para fazer a Obra dEle, e a cada dia cresce mais esse amor pelas pessoas. Hoje sou do FJU, alguém acreditou em mim e eu acredito nos jovens, sou completamente realizada espiritualmente, pois recebi o Espírito Santo, tenho um emprego abençoado, tenho paz em casa e o melhor de tudo: tenho a certeza da minha Salvação!
Amanda Kislley